“Tudo
começaria nos anos vinte quando a juventude da aldeia criava o "Clube Ancianista" e iniciava a representação teatral sob a
batuta disciplinadora do oficial do exército António Areias. De
lá para cá as instituições sucederam-se, mas o fio do teatro manteve-se e renovou-se. Como o ciclo da vinha, coisa em que
terra também é fértil. Tal como outros ajuntamentos vulgares, o teatro fazia-se ao ar livre ou em quinteiros e ocupava a quase
totalidade da população. No "palco" ou na "plateia" ninguém ficava indiferente. Hoje diz-se na aldeia que mais de noventa
por cento da população já pisou o palco, o que por si só faria toda uma estatística da diferença. “ Eito
Fora, edição n.º 15
HISTORIAL
DO GRUPO DE TEATRO
Já por volta do ano de 1927 a juventude de então criava o
«Clube Ancianista», vocacionado para a música e representações teatrais. Este
clube era liderado por Francisco Carvalho Teixeira (Presidente) e constituído pelos restantes elementos: Jaime Martins, António
Lopes, Afonso Henriques Pereira, António Baltazar de Lima, António Lino, João Calvário, António Morais, Miguel Calvário, Manuel
Armando, Luís Correia, Guilhermino Almeida e Alberto Coelho.
A 1.ª peça de teatro
da responsabilidade deste Clube, foi o drama «Agostinho de Ceuta», tendo sido encenador o Oficial do Exército,
Sr. António Areias.
Não temos mais dados concretos que nos permitam avaliar por inteiro a acção daquela Colectividade, nem o
seu tempo de duração, sendo certo, porém, que ele existiu e realizou espectáculos teatrais e de música, como nos é testemunhado
por familiares dos fundadores, dos quais existe uma fotografia em grupo exposta na sala de convívio da ARCPA.
Depois em 1951/52, foi criado o centro de Instrução e Recreio Popular de Pombal de Ansiães( C. I. R. P. P. A) vocacionado
também para o teatro. Este grupo era liderado por Mário Lima, Maximiano Augusto Moura e Albino
Pinto e contava com a colaboração do então Padre João Almeida.
A A.R.C.P.A é uma
Associação que desenvolve várias actividades recreativas e culturais em Pombal de Ansiães ao longo do ano, sendo a mais reconhecida
o FARPA – Festival de Artes do Pombal no início de Agosto.
Entre Junho de 2007 e Dezembro de 2008 a InterActividade apoiou a produção das peças do TEPO:
- Duelo entre as forças da natureza - Adaptação de texto de tradição oral
- Não há ladrão que venha por bem - Dario Fo
- História de uma boneca abandonada - Alfonso Sastre
- A princesa e o Sal - Adaptação do conto de Teófilo Braga
|